A Espiritualidade em cada um...

A espiritualidade é uma profunda sensação de liberdade interior, baseada na idéia de que estamos em completa comunhão e harmonia com a vida, com Deus, com o Eu do Universo ou com qualquer outro nome que quisermos dar a esse princípio. É a compreensão de que essa união existiu sempre, mesmo que não o soubéssemos e que nada no mundo inteiro, nem qualquer coisa que possamos fazer, é capaz de destruí-la. É a sensação interior de harmonia absoluta com a vida, no ritmo de uma eterna dança. De certo modo, você sente que sua vida não é vivida por você; o poder do universo, fado e destino, o próprio Deus estão dirigindo todos os seus sentimentos, e todas as suas responsabilidades são abandonadas ao vento.
Em outras palavras, você se sente livre para mover-se como deseja, você parece estar movendo a vida com a mesma força com que a vida o move, e seus atos mais simples engrandecem-se de possibilidades gigantescas. De fato, os naturalistas contam-nos que as estrelas são afetadas toda vez que nós levantamos um simples dedo. O resultado dessas duas sensações é que você já não faz distinção entre o que você faz à vida e o que a vida faz a você. É como se dois dançarinos se movessem em tão perfeita harmonia que a diferença entre quem dirige e quem obedece desaparecesse, como se os dois se tornassem uma única pessoa e o próprio movimento. Rodopiando e sempre mudando o ritmo dessa dança, você é arrastado sem tréguas, não como um embriagado numa torrente - porque tanto você, como a vida, são a fonte desse movimento. E essa é a verdadeira liberdade. Ela inclui tanto a liberdade de se mover como a de ser movido: atividade e passividade desaparecem. E, tanto na espiritualidade como no casamento, isto é a consumação do amor.

Extraído do livro "O Significado da Felicidade" de Alan Watt

Somos uma nova geração de inquiridores espirituais;Não precisamos mais de respostas de segunda mão, nem culpamos os outros por nossos sofrimentos.A nossa espiritualidade vai muito mais além da culpa e castigo cósmico.Não nos apegamos às “santas escrituras”, pois todos os livros são sagrados.Não matamos em nome da verdade, pois a verdade está ao nosso redor.Estamos dispostos a enfrentar sem medo a experiência do presente, sem conclusões e sem prejuízos.Nós não estamos mais esperando pela vida, ou por alguma futura revelação divina, pois vemos a vida em tudo, inclusive na espera pela vida.Nós não temos mais um sonho de salvação, ou de um "Céu" perfeito. Nós estamos relaxados na incerteza, onde a dúvida é uma velha amiga e o não-saber é terno e amado...e a imperfeição é profundamente sagrada.E finalmente entendemos, que a Sensatez e a Compaixão, o Absoluto e o Relativo, a Dualidade e a Não dualidade, o Transcendente e o Iminente, o Humano e o Divino jamais estiveram separados..."Nós somos uma nova geração de inquiridores espirituais, e se você foi capaz de ler até aqui, em algum nível você já entendeu."

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