A Vida na Terra e a Vida no Mundo espiritual

Os Seres Espirituais sempre deixam claro o quanto a vida mundana, que tanto valorizamos, é insignificante, estéril e sem valor. As suas mensagens sempre afirmam a verdade de que a vida na matéria é passageira e pequena diante da imensidão, da glória, da harmonia e da felicidade da vida espiritual. 
A maioria das pessoas se digladia e morre pelas migalhas do mundo perecível. Trocamos facilmente nossa felicidade pelo dinheiro e pelos bens materiais deste mundo. Passamos a vida tensos e angustiados para manter nosso sustento financeiro sempre com medo de tudo perder. Ao desencarnar percebemos a imaturidade de tais atos; nos damos conta do caráter ínfimo, transitório e irrisório de tudo isso.
Os Seres de Luz dizem que brigamos por coisas sem nenhuma importância; perdemos nossa vida alimentando o ilusório ao invés de valorizar o eterno ser espiritual que somos. Tudo isso para depois nada receber; vivemos para tudo conquistar apenas para nos dar conta que depois vamos tudo perder. Sofremos pelas perdas como uma criança chora e se esperneia ao perder sua bola, e quando chega a idade adulta, admite que a perda da bola foi um episódio absolutamente sem valor.
Descrevem a eterna luz da vida, o infinito sol espiritual que sustenta todas as almas , assim como o sol brilha e dá vida a tudo o que existe na Terra. Mesmo a mais luxuosa mansão, o carro mais sofisticado, as festas mais badaladas, o vinho mais antigo e saboroso, a refeição mais opulenta, as viagens mais refinadas, tudo isso é irrelevante, ilusório, miserável, vazio e sem alma perto da felicidade suprema da vida cósmica.
Essa vida de bênçãos infinitas nos aguarda, mas para sentirmos essa inexplicável paz é preciso enfrentar com fé e resignação as lutas da vida humana; é preciso não guerrear contra aqueles que querem a batalha; é preciso acalmar nosso coração diante da mais estrondosa tempestade; é preciso entregar nossa vida a um plano maior que tudo organiza; é preciso abençoar as mazelas, os sofrimentos e as dores encarando-as como provas do infinito para nos elevar.
É preciso despertar o amor mesmo por aqueles que nos perseguem, nos caluniam, nos maltratam e nos agridem; é preciso neutralizar o ódio com o amor; o conflito com a paz de espírito; as pragas com a bem aventurança; não se importar de estar nos últimos lugares, de ser o marginalizado, o oprimido, o rejeitado, pois os últimos sempre serão os primeiros; o mais baixo sobre a Terra será o mais elevado no reino do infinito.


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