O Verdadeiro Sentido Espiritual da Páscoa


Um pouco de História:


Páscoa é uma importante celebração da igreja cristã em homenagem a ressurreição de Jesus Cristo.
De acordo com o calendário cristão, a Páscoa consiste no encerramento da chamada Semana Santa. As comemorações referentes à Páscoa começam na "Sexta Feira Santa", onde é celebrada a crucificação de Jesus, terminando no "Domingo de Páscoa", que celebra a sua ressurreição e o primeiro aparecimento aos seus discípulos.
O dia da Páscoa foi estabelecido por decreto do Primeiro Concílio de Niceia (ano de 325 d.C), devendo ser celebrado sempre ao domingo após a primeira lua cheia do equinócio da primavera (no Hemisfério Norte) e outono (no Hemisfério Sul).
A Páscoa é comemorada em vários países, principalmente aqueles com fortes influências do cristianismo. Os espanhóis chamam a data de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
Etimologicamente, o termo Páscoa se originou a partir do latim Pascha, que por sua vez, deriva do hebraico Pessach / Pesach, que significa “a passagem”.



Páscoa judaica

A Páscoa instituída entre os judeus - Pessach - é comemorada pela conquista da liberdade dos hebreus, que viviam como escravos no Egito. 
Essa libertação coincidiu com a Primavera, que ocorria no mês hebraico (nissan) que corresponde mais ou menos aos últimos dias de março e meados de abril.
As comemorações fundiram-se com as tradições religiosas de seu povo. A Páscoa foi ampliada pelo cristianismo com um novo sentido.
Os judeus seguem a tradição descrita no livro do Êxodo: “E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo” (Êxodo 12.14).
Durante as festividades da Pessach / Pesach, é feito um jantar especial de comemoração chamado "Sêder de Pessach", que tem o objetivo de reunir toda a família. O Pessach judeu é comemorado durante sete dias.

O que é Páscoa Cristã:

A Páscoa Cristã é uma das festividades mais importantes para o cristianismo, pois representa a ressurreição de Jesus Cristo, o filho de Deus. 
Durante os 40 dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa - período conhecido como Quaresma - os cristãos se dedicam à penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele suportou na cruz.
A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas da palmeira, para comemorar a sua chegada.
A Sexta Feira Santa é o dia em que os cristãos celebram a morte de Jesus na cruz. E por fim, com a chegada do Domingo de Páscoa, os cristãos celebram a Ressurreição de Cristo e a sua primeira aparição entre os seus discípulos.
A Páscoa já era comemorada antes do surgimento do Cristianismo. Tratava-se da comemoração do povo judeu por terem sido libertados da escravidão no Egito, que durou aproximadamente 400 anos.
Segundo a Bíblia, supostamente Jesus teria participado de várias celebrações pascais. Quando tinha doze anos de idade foi levado pela primeira vez pelos seus pais, José e Maria, para comemorar a Páscoa, conforme narram algumas das histórias do Novo Testamento da Bíblia.
A mais famosa participação relatada na bíblia foi a "Última Ceia", onde Jesus e os seus discípulos fizeram a "comunhão do corpo e do sangue", simbolizados pelo pão e pelo vinho.

Símbolos da Páscoa

A Páscoa é recheada de símbolos representativos, assim como quase todas as celebrações religiosas. A maioria destes símbolos, no entanto, foram sincretizados pela igreja a partir de costumes e rituais pagãos ou de outras religiões.
O coelho da Páscoa, por exemplo, se tornou um dos principais símbolos desta festividade em referência as comemorações feitas pelos povos antigos durante o começo da primavera. Acreditava-se que o coelho era a representatividade da fertilidade e do ressurgimento da vida.
O ovo também é um símbolo da Páscoa, pois representa o começo da vida. Vários povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes a passagem para uma vida feliz. A partir deste costume, surgiram os primeiros Ovos de Páscoa.

A verdade é que fazemos parte de uma história, cujas tradições e hábitos ainda estão fortemente arraigados em nós, que já passamos entre idas e vindas por tantas fases de despertar e conhecimento espiritual. Por isso é bom saber sobre os feriados “santos” de que desfrutamos.
Páscoa, muito mais do que chocolate… É a Espiritualidade emanando energia em todas as direções.
A espiritualidade, essa sim nos conecta, liberta e aproxima do Senhor. Percebo na Páscoa o clímax do relacionamento do Criador com suas criaturas, por intermédio do Salvador. E quando olho a caminhada de Jesus, e a forma com que o seu povo reagiu diante da sua presença, percebo como essa mensagem é atual e verdadeira.
Que a mensagem da Cruz nos ajude a amar o outro de forma pura e simples, porque a nossa falta de habilidade em amar, e se doar ao próximo reflete a nossa dificuldade em amar a nós mesmos. A nossa falta de amor próprio resulta na oferta de um amor distorcido aos nossos maridos, esposas, filhos, filhas, mães, pais, irmãos, amigos, colegas… O amor que deveria ser sincero e compassivo, se torna um fardo para o outro ou aos outros carregarem.
Páscoa é mais que palavra, a Páscoa é uma atitude. Atitude que talvez esteja nos faltando.
"Amar ao próximo como a ti mesmo" ... não deveria ser uma lição tão demorada de se aprender.  Vamos honrar o Grande Mestre e mostrar que somos capazes.


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