Entenda o que significa este Novo Ciclo da Terra

O que faz com que este período (1950 a 2070, aproximadamente) seja especial, é que há dois tipos de ciclos diferentes de consciência chegando ao fim: um ciclo pessoal (ou um conjunto de ciclos pessoais, chamado de Roda de Samsara) e um ciclo planetário. O término desses ciclos coincide, de modo que um reforça o outro. Para uma parte da humanidade, o fim de seu ciclo pessoal de vidas na Terra está perto.
Para aqueles que estão dando as boas vindas às mudanças internas de seu planeta Terra, estes serão tempos extremamente poderosos. Vocês serão elevados pela corrente de Luz que atualmente está inundando seu universo.
Atualmente, a Terra está quase sendo esmagada sob o peso cármico da humanidade. A negatividade e a violência que brotam dessa carga cármica formam uma espécie de desgaste energético que a Terra mal é capaz de processar (neutralizar e integrar).
A Terra está sentindo impotência e resistência ao mesmo tempo. Ela está prestes a criar uma nova base para o seu ser. A Terra vai liberar as energias nocivas de luta, competição e ódio: em níveis internos e externos. A nova base que está despontando dentro dela é a energia do amor, a energia de equilíbrio e conexão: a energia do Cristo vivente.
A Terra, exatamente como a humanidade, está envolvida numa experiência de aprendizagem.
Exatamente como a humanidade, sua consciência está evoluindo e se transformando. Como aconteceu com a humanidade, sua jornada começou a partir de um certo tipo de ignorância ou inconsciência a respeito de seu próprio ser.
A Terra foi um “planeta escuro”, que absorvia ou tragava as energias que a rodeavam. Ela tomava as energias ou seres que encontrava e os assimilava completamente: tirava-lhes sua singularidade e, em certo sentido, “matava-os”. Isto surgiu de um desejo seu de expansão. De alguma forma, a Terra sentia um vazio ou insuficiência dentro dela, o que ela interpretava como uma necessidade de conquistar ou assimilar outras energias. Como a Terra não dava nada em troca para estas energias, não havia realmente uma interação entre elas. Era um processo mortal e silencioso.
Com a criação da vida, a Terra e as criaturas nela viventes começaram a seguir uma certa linha de desenvolvimento interior. Este caminho de experiência tinha, como tema central, o equilíbrio entre dar e receber.
No nível interno de consciência, a Terra vem lutando há éons para encontrar o equilíbrio correto entre dar e tirar. Como planeta, a Terra dá e tira vida. No “período escuro” da Terra, etapa na qual ela absorvia e liquidava energias, a tônica era “tirar”. Atualmente, ela está inclinada para o outro extremo: dando até o limite do que pode “dar”.
Por muito tempo, a Terra tolerou violência e exploração por parte da humanidade, porque isto era, num certo sentido, carmicamente apropriado. A Terra teve que explorar o outro lado do poder e da opressão. Suas ações como agressora provocaram a experiência oposta – a de vítima – como um bumerangue. É assim que o carma funciona. Não é uma questão de castigo. Para realmente entender e chegar a um acordo sobre a questão do poder, você tem que experimentar os dois lados dele. Qualquer coisa com a qual você lute ou sobre a qual queira infligir poder, você terá que enfrentar de novo como vítima ou agressor, até reconhecer que ambos são UM, ambos são partes da energia divina e una.
Então, a cruel exploração da Terra na época atual é, em certo sentido, carmicamente adequada, já que ofereceu à Terra a oportunidade para chegar a um total entendimento do equilíbrio entre dar e tirar. No entanto, os limites dentro dos quais o desacato e a exploração são carmicamente adequados são levados em conta.
A Terra alcançou seu entendimento do equilíbrio e está completando seu ciclo cármico de consciência. Agora ela chegou a um nível de amor e consciência, que não tolerará o abuso por parte do ser humano por muito mais tempo. Esse nível de consciência fará com que ela atraia energias afins, relacionadas com harmonia e respeito, repelindo energias com intenções destrutivas.
Chegou o momento de um novo equilíbrio entre dar e tirar. Na “Nova Terra”, haverá paz e harmonia entre o planeta Terra e todos os que vivem sobre ela: homens, plantas e animais. A harmonia e conexão sincera entre todos os seres será uma fonte de grande alegria e criatividade. E quem não estiver condizente com esta energia, não poderá mais viver sobre ela. 
A transição da velha para a Nova Terra é um processo sem um tempo definido, mas algumas características conhecidas. Tudo faz parte do Grande Plano da Transição Planetária, cuidadosamente planejado e arquitetado a milênios. Não é algo novo, nem assustador. 
Desde 2012, ano que marcou a virada para uma nova era, as energias se intensificam cada dia mais. É tempo de mudar a consciência e expandir-se para o novo mundo, que gradativamente vem se despontando no horizonte. O fato é que esse novo, embora bom e promissor em todos os sentidos, vem com uma nova energia, cuja frequência é bem alta. Estas novas energias têm conflitado constantemente com nossas duras resistências, que sob o padrão vibratório da antiga Terra, eram mais “toleradas”. 
Quanto mais alta se torna a frequência do campo magnético da Terra, que tem sido amorosamente bombardeada com energias elevadas do Sol central, bem como, de muitas dimensões superiores ligadas ao plano cármico da Terra, mais sentimos que o tempo se acelera. É uma mudança forte, na qual todos nós estamos imersos.
Renascemos nesse plano cármico para evoluir e agregar informações, conhecimento, aprendizado. Esse ciclo é composto de muitas vidas e até vários milênios. Não se aprende tudo numa única vida. Evoluir, estudar, crescer, romper os limites, sair das zonas de conforto. Chega dessa espiritualidade superficial, limitada, que não te faz saltar em consciência. Ou mesmo dessa alienação, do viver em cima do muro. É hora de abraçar o novo, largar os padrões velhos e infrutíferos para aprendermos novas coisas, novas verdades que nos farão experimentar muito mais em todos os níveis.
Quando um grupo considerável de indivíduos escolher liberdade e amor, ao invés de ódio a si mesmos e destruição, isto se manifestará na realidade material. A Terra reagirá a isso. Ela é sensível ao que acontece no interior das pessoas. Ela responde a seus movimentos internos. E o mundo estará transformado.

Astrologia:

2016 – Um ano de términos. Fim de um ciclo de 36 anos
Segundo a tradição astrológica, cuja origem se perde no tempo, um determinado planeta governa por um período de 36 anos. Isto significa que de 36 em 36 anos vivemos sob a dinâmica de um planeta e suas características irão imprimir seu tom por todo aquele período.
Desde 1981 estamos sob o domínio do Sol, o que significa que o espírito de brilho pessoal, egocentrismo, necessidade de marcar a individualidade no mundo têm permeado nossas consciências. Esse período tem seu término em 2016.
2016 é um ano importantíssimo, pois além de encerrar todo um ciclo planetário, pela numerologia, é um ano nove, número que também indica final de ciclo.
Todos os finais de ciclo veem acompanhados de perdas e renúncias. Nos últimos 36 anos, pudemos ver o individualismo (Sol) crescer a proporções exponenciais. Creio que nunca antes ouvimos tanto a palavra EU. Meus direitos, minhas escolhas, meusdesejos, minhas necessidades...eu, eu, eu, meu, meu, meu. Tudo parece que girou em volta do indivíduo, com ou sem razão para tal. As selfies publicadas em redes sociais é o exemplo mais pronto e acabado desse símbolo do egocentrismo que nos tem permeado.
O Sol é o centro do nosso sistema planetário. Ele dá a vida, mas também queima e cega. Todo excesso é destrutivo. Por estarmos há trinta e seis anos “treinando” nosso Sol pessoal, estamos no auge da necessidade de sermos o centro das atenções. Viramos mesmo, criancinhas muito mimadas e tudo nos ofende e nos convida a lutar por nossos “direitos individuais”. Em 2017 chega Saturno e começa a colocar os limites e veremos um movimento radicalmente oposto às características solares; a dissolução do ego. Entraremos em um período de menos ego e mais responsabilidade. Rigor, severidade, responsabilidade, justeza, dentre outros atributos são de domínio do planeta Saturno, a obrigação de ser feliz, de ser o cara, de se destacar por qualquer coisa estará em baixa para dar lugar a mais seriedade, mais competência, e menos egolatria. Para ganhar fama e destaque muito terá que se trabalhar.
Esse tempo em que vale qualquer coisa desde que se “apareça na fita” dará lugar a mais responsabilidade e rigor nos feitos, mais seriedade e amadurecimento nos atos.
O Deus de amor e bondade, que está sempre pronto para atender o desejo dos seus filhos, dará lugar a um Deus mais exigente, que pedirá de seus filhos não mais orações arrebatadas, mas filhos mais maduros e responsáveis por seu amadurecimento espiritual. Mais trabalho e menos oba oba. O Deus que dá será substituído pelo Deus que cobra. As religiões evangélicas (as que mais vendem esse Deus que serve aos que nele creem) cairão em declínio ou, mudarão o discurso.
O novo ciclo que se inicia a partir de 2017 sem dúvida nenhuma trará mais contenção, mais limitações, menos abundância, menos superficialidade e mais profundidade. Menos exuberância e mais limitações. Porém, para quem viveu à exaustão o ciclo do faço o que quero doa a quem doer, creio que teremos anos de não posso tudo o que quero, pois, minha liberdade termina onde começa a do outro. Isso é Saturno: o limite.

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